Se te perguntassem agora mesmo:
– Que mentira você vive?
O que responderia?
Nenhuma? Começaria a chorar? Ficaria irritado?
Não importa. A chance de você estar de fato vivendo alguma mentira é de 99,9%. Mas isso não faz de você um ser horrível, não. Só te faz normal.
Temos a certeza de que nossa vida não é a melhor, não temos o que gostaríamos, não ganhamos o que merecemos por isso, aquilo ou aquele.
Principalmente “aquele”.
Mas, e sempre tem o “mas” nobre leitor, é que todas essas respostas têm um denominador comum: você, eu, nós.
Sempre estamos ambicionando a grama do vizinho, ela é sempre mais verde.
Mas e se o vizinho não tivesse grama e você sim?
Aí estaríamos afirmando que não somos felizes porque o pátio do seu vizinho rebaixa o seu lindo gramado, que a calçada nunca está limpa porque a terra do vizinho vem até ela e a mantém suja.
RE-CLA-MAR
Taí uma coisa que somos bons. Mas tem algo que somos ainda melhores:
IN-VE-JAR.
Oh sentimento “feio da porra“. Mas é isso. Invejamos o que não temos. Quando conseguimos, seguimos invejando o que ainda não temos. Arthur Schopenhauer, um filósofo de nome difícil, acertou no alvo sobre o tema e disse:
A vida é uma constante oscilação entre a ânsia de ter e o tédio de possuir.
Com o advento das redes sociais estamos ainda menos satisfeitos.
Afinal, você não vê corre. Você vê alegria, felicidade, abundância.
E aí, você, invejoso, inveja.

“Eu desejo que você se cure de tudo aquilo que não fala pra ninguém”.
Esse cara somos todos nós! Ainda que não mostremos.
Esse cara é o cara que você inveja. Ainda que ele não nos mostre!
Basear sua expectativa de vida em outra pessoa e no mínimo, infantil.
Cresçamos, afinal, quem vê stories, não vê corre!
Seja feliz do seu jeito.